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A Daniela e o Ricardo têm das histórias de amor mais giras de sempre! Prepararam um casamento minimalista, mas cheio de sentimento e magia, mesmo à sua medida. Queriam celebrar a união com os pais e irmãos, mas de forma completamente diferente, fazer-lhes uma surpresa. Nós tratámos de tudo.
Preparámos aquela que veio a ser a notícia do ano! Os pais, para além de terem sido surpreendidos com o casamento no próprio dia, receberam a notícia mais querida de sempre, vão ser avós. Haverá melhor maneira de celebrar o amor?
Desejamos que sejam felizes para sempre, como nos contos de fadas.
Com uma decoração rústica e campestre, o casamento foi celebrado na Casinha de Madeira, na Tapada Nacional de Mafra. Um ambiente de floresta encantada que vale a pena visitar, e se está a pensar em casar, este é o sitio ideal.
Ficamos à sua espera.
E a caixa das alianças, não ficou um amor? Tem tudo a ver com o lacal da cerimónia e com a decoração.
My (almost perfect) wedding day
Porque é que não foi perfeito? Porque não estavam os meus filhos, família e amigos chegados. E porque estavam -7 graus.
O dia, o ritmo dos acontecimentos, as fotografias, a roupa e o jantar, foi quase de improviso. É claro que levava algumas ideias, mas nem todas possiveis de realizar. Não houve luxos, e quase nada seguiu o protocolo que "ensino" às nossas queridas clientes noivas. Mas foi um dia super especial, com tantas, tantas gargalhadas e felicidade. De Lisboa, apenas levei o "vestido", os sapatos, e as alianças. Tudo o resto foi comprado em NYC.
O meu “vestido” de noiva foi uma combinação de duas inspirações. Na saia de tule da Carrie (claro), do episódio em Paris em que ela se livra do Russo e cai finalmente nos braços do Mr.Big, e no blue jean wedding dress dos D&G.
Combinei com uns pumps nude (não, não eram Manolo Blahnik) e uma maquilhagem simples. Gostava te ter feito um penteado mais elaborado, mas não tenho jeito nenhum e nem a minha madrinha me salvou. Ainda tentámos, mas sem sucesso. Completamente derrotadas e irritadas pelo falhanço, decidi ir com o cabelo liso, só com um gancho dourado para dar um apontamento de festa.
O bouquet foi feito por mim no próprio dia, não foram peónias, as minhas preferidas, mas não as consegui comprar, "corremos" meia Nova Iorque mas parece que só se encontram por encomenda, acabei por escolher tulipas brancas e ficou bonito, simples, como eu imaginei.
O bolo foi oferecido pelos padrinhos, comprado na famosa Carlo’s Bakery e para fugir completamente ao tradicional, escolhemos um bolo com a skyline de NYC. Podia ter sido um cupacake da Magnolia, mas não me deixaram, já começava a ser fixação a mais com o Sex and the city.
Claro que gostávamos de ter partilhado este dia com os nossos filhos e amigos. Sou católica e já nao posso voltar a casar pela igreja, por isso fica a promessa de uma festa, lá para o Verão, numa praia, num fim de tarde, com um pôr do sol quente que nos envolva e encha de amor.
Por aqui somos duas, e não queremos que as atenções sejam sobre nós. Mas hoje, perdoem-me a vaidade, escrevo sobre mim.
Costumamos fazer uma viagem por ano só os dois, ou com amigos e sem filhos. Carregamos baterias e regressamos sempre mais apaixonados. Achamos fundamental este tempo só para nós. E num dia de praia, numa conversa casual com o Nuno e com a Vera, decidimos que essa viagem seria à cidade que nunca dorme, na altura da passagem de ano.
Vivo com o Hugo há 12 anos e para ele, o "papel" não era importante, para mim sim, e sei que para os nossos filhos fazia toda a diferença. Aos poucos a ideia de casar em Nova Iorque começou a ganhar força. É sobejamente conhecida a minha fixação por NYC e pelo Sexo e a Cidade, especialmente pela Carrie. Quem não chorou e riu com as histórias de amor e desamor daquelas 4 amigas? Mesmo que imperfeitas, e sabendo que era ficção, no fundo, no fundo, em algum momento desejámos ter aquela vida, ou pelo menos uma amizade tão forte e cúmplice.
Falámos com os nossos filhos e só casaríamos sem a presença deles se estes compreendessem a importância do nosso gesto sem que ficassem aborrecidos por não estarem presentes. A resposta foi consensual, para eles o mais importante era que fossemos felizes. Por isso o consentimento foi o mote para tratarmos de tudo. Não houve pedido formal de casamento, mas houve anel de noivado (que tive de guardar na caixa e não pude usar, já vão perceber porquê mais à frente).
Sou wedding planner, e control freak, por isso informei-me o mais possível sobre o casamento nesta cidade. Sabia que era “impessoal” que não havia lugar para emoções, nem tempo para discursos. Os noivos são mais que muitos e são chamados para a cerimónia (que não dura mais do que 5 minutos) através de um sistema de senhas. Mas isto não nos demoveu, o ritual não era de todo o mais importante.
Há noivas que vão vestidas a rigor, com vestido branco e véu, há outras mais simples, e há até quem vá de jeans e t-shirt. Com muitos ou poucos convidados, ou até só com uma testemunha, o importante mesmo é oficializar o amor.
Apesar de termos tratado de tudo com muita antecedência, o receio natural da distância e de um país com leis e regras diferentes às nossas, obrigou-nos a ter cautelas. Tínhamos receio que algo corresse mal e não pudéssemos casar, por isso guardámos segredo durante 2 meses, e só os nossos filhos, a madrinha da minha filha, e o nosso querido amigo Nelson (que vive nos Estados Unidos, e que infelizmente neste dia não pode estar presente por estar em Lisboa) sabiam.
Nem mesmo os nossos futuros padrinhos... adivinharam! A Vera e o Nuno só foram convidados 6 dias antes, no dia em que fomos oficial e presencialmente tratar da licença de casamento. Quando tivemos a certeza que os documentos estavam aprovados, que estava tudo certo e que nada podia correr mal. Imaginam a surpresa deles?
O convite tinha de os surprender. Inspirei-me nestes e não podia ter corrido melhor. Houve riso, emoção e vá, uma ou outra lagrimita.
Os detalhes do grande dia, querem saber? Prometo contar-vos tudo. Stay tuned ;)
De volta, após umas férias excelentes! 2015 foi, felizmente, um ano de conquistas, mas também de muito trabalho. Merecíamos e precisávamos de "desligar" da rotina e do trabalho, carregar baterias, trazer novas energias.
A escolha do destino foi consensual e desde que marcámos estas férias em Julho, que suspirávamos todos os dias para que chegassem rápido. Nova Iorque é sempre uma boa ideia, apesar do frio que se faz sentir nesta época.
Umas férias com um guião calminho sem grandes correrias ou urgências para ver este ou aquele spot. Preferimos sentir a cidade, os seus habitantes, tentar viver como eles, frequentar os mesmos locais em detrimento dos mais turísticos. E, até houve um casamento pelo meio. Não podiam ser mais divertidas e especiais estas férias na cidade com mais pinta de sempre, pelo menos para uma de nós. ;)
Temos tantas, tantas estórias e episódios giros que dariam posts para o resto do mês, mas vamos só falar das montras. Aiii as montras, que na altura do Natal em Nova Iorque sao absolutamente geniais.
É impossivel eleger apenas uma, começamos pelas da Bergdorf Goodman na 5ª Av. Sofisticação, luxo e glamour são alguns dos adjectivos. Infelizmente as fotos nao fazem jus ao real. São efectivamente um sonho e uma inspiração para quem como nós vive de forma intensa a decoração e os adereços. Os preços, bem os preços, se tiverem curiosidade e um cartão de crédito com um bom plafond, espreitem aqui.
Continuámos a descer a 5ª Av. e parámos deslumbradas na Saks Fifth Avenue. As montras são um arraso, contam uma história - Winter Palace - mas é impossivel ficar indiferente à decoraçao de Natal da fachada do edificio, que muda todos os anos, este ano fomos brindados com um espetáculo de luz, cor e música. É impossivel retratar em fotografia. Fica um pequeno sneak peek para vos aguçar o apetite.
Por último mostramos as do Macy's, apesar de fantásticas, esperávamos mais. Já vimos montras mais deslumbrantes aqui. Sabemos que o patusco do Snoopy é giro, mas não esperávamos vê-lo de forma tão presente. Valeu pelo interior da loja, cuja decoração é semelhante ano após ano.
Ainda houve tempo para um pit stop na Magnolia, para comer um red velvet cupcake. Delicioso, as usual.
Há tantas montras que gostávamos de mostrar, mas seriam demasiados spoilers para quem ainda não foi a esta cidade deslumbrante.
Diz o provérbio que "O Natal é quando o Homem quiser".
O nosso final de ano foi caótico, felizmente cheio de trabalho, e com as nossas férias em NYC - que prometemos contar tudo - ficámos sem tempo para vos mostrar as nossas Mesas de Natal.
Podem servir como inspiração para um jantar ou almoço, bastando alterar um ou outro elemento. Esperemos que gostem.
A da Ana foi minimalista, em tons de branco e dourado, quase sem objectos decorativos, com hastes de pinheiro, que além de cor davam um cheirinho óptimo.
Na Mesa de Natal da Ana, não faltaram; o lombo no forno com batatinhas assadas e castanhas, o polvo à lagareiro e o leitão com batatinhas laminadas fritas, a mousse de chocolate feita pelas crianças, o pão de ló, o molotof, a salada de frutas, a pavlova de frutos silvestres, o bolo de chocolate com morangos, e claro, os tradicionais sonhos, rabanadas e filhoses. O bolo rei é substituido pelo bolo rainha, que nos dias seguintes servem óptimas torradas para o pequeno-almoço.
Fazem a árvore de Natal no dia 1 de Dezembro e, em teoria deviam retirá-a a 6 de Janeiro, mas nem sempre acontece. Houve anos, em virtude da preguiça, que ficou até Fevereiro. Os filhos da Ana já são crescidos e já não acreditam no Pai Natal, mas continuam a acreditar no Menino Jesus. A quantidade gigante de presentes e bonecada que não serve para nada, dá lugar a dois ou três presentes que realmente fazem sentido, aqueles que anseiam receber e que genuinamente dão valor.
A da Vera foi em tons de encarnado, dourado e verde, com muitos objectos decorativos, e uns marcadores de lugares maravilhosos desenhados pela sweetie Madalena. Este apontamento marcou de forma deliciosa a decoração, e são estes detalhes que marcam a difereça.
Quando os compromissos profissionais permitem, fazem a árvore dia 1 de dezembro e todos participam. Dia 24 há músicas próprias da epoca, o Nuno veste-se de Pai Natal e nem a Madalena o reconhece, mas fica felicissima com os presentes.
Não pode faltar o Bacalhau com todos na véspera, o Borrego da sogra, e outra carne, porque detesta Borrego. Este ano foi Leitão.
Não são muito pelos doces, apenas a Avó, mas bolo rei e/ou rainha tem de estar sempre presente na mesa. Não dispensa também as farófias da avó, que são uma delicia. O que gosta mesmo, é de uma grande salada de frutas bem rica e cheia de cores.
Este ano, como a Madalena está mais crescida fizeram uma grande selecção de brinquedos e roupas para dar. Ela adorou! Estava muito feliz, por poder ajudar outros meninos. Queria dar tudo!
Que tal as nossas mesas? aprovadas?
Desejamos a todos um excelente 2016, que vos traga apenas coisas boas, com muita saúde, alegria e já agora um dinheirinho extra nunca fez mal a ninguém.
Ana&Vera
"Ambrósio, apetecia-me algo" só de ouvir a frase as minhas papilas gustativas já salivam a pensar nos Ferrero Rocher
Se forem viciadas como nós, neste chocolate do diabo, daquelas que têm impulsos obsessivos compulsivos e devoram uma caixa inteira (das grandes) em 15 minutos, então esta é a receita certa e que vão querer experimentar. E se for completamente saudável e glutén free? Temos portanto o melhor dos dois mundos.
Façam e receita e contem-nos tudo, quem vence? Os Ferreros originais ou esta receita?
Ingredientes
Podem ver a receita original aqui
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